Quem somos

Quem somos
Taboão da Serra, SP, Brazil
" Somos pedagogas em formação, e criamos este blog para compartilharmos conhecimentos".

Frases de famosos

A natureza está escrita em linguagem matemática. (Galileu)

Se A é o sucesso, então é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada. (Albert Einstein)

O grande arquiteto do Universo começa a parecer-nos um puro matemático. (James Jeans)

Deus é o Geômetra Onipotente para quem o mundo é imenso problema matemático. (Leibniz)

“Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha”.

“Não posso ensinar o que não sei.”

(FREIRE, 1996, p.95)

terça-feira, 6 de novembro de 2012

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Perfil completo dos componentes

Elenice: 36 anos,Casada, mãe de 2 filhos, Técnica em enfermagem no Hospital Infantil Darcy Vargas. Escolhi a pedagogia, porque acredito que com a Educação podemos construir um mundo melhor. Luzinete: 45 anos, casada, mãe de dois filhos. Responsável pelo Depto Infantil e professora titular de adolescentes na Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Ferreira, Voluntária do Projeto Ciranda da Aprendizagem na Faculdade Anhanguera - T. da Serra. Escolhi fazer pedagogia para me aperfeiçoar na área da educação e melhorar meu desempenho nas atividades que exerço. Simone: 34 anos, casada, mãe de duas filhas, professora titular das crianças da igreja Assembléia de Deus - Semear, educadora da ONG - Creche Marina. Minha graduação tem como objetivo formar cidadãos conscientes, críticos e capazes de transformar a Sociedade em que vivem.

domingo, 4 de novembro de 2012

Atividades para 2º e 3º ano Parte 2

Planos de aula de matemática para 2º anos.

Ábaco, Soroban, Cuisinaire e Material Dourado

Momento histórico Utilidade / humanidade O Ábaco foi a primeira máquina de calcular inventada pelo homem, seu primeiro exemplar foi inventado pelos chineses por volta do século XIV, mas há rumores de que na Grécia Antiga por volta de 2.000 A.C. já se utilizavam o ábaco, porém eram utilizados tábuas, pedras e areia para a prática de cálculos. Posteriormente foi se expandindo mundo a fora em países como: Japão, Rússia, Astecas e Brasil entre outros. Com o passar dos anos ele foi se modificando e se moldando conforme os costumes de cada época e a evolução da humanidade. Hoje podemos encontra-los confeccionados em madeira ou plástico com contas que deslizam em varetas ou simplesmente como no último modelo apenas com hastes fixas para se encaixar as peças conforme o cálculo que se deseja realizar. O Ábaco ou Soroban, independente do nome, do país ou do modelo, surgiu com a necessidade de ter-se o controle sobre bens executando-se cálculos de adição e subtração a principio e posteriormente os cálculos de divisão e multiplicação, porém, hoje já se pode utilizar esse tipo de material para técnicas como extração de raízes (quadradas e cúbicas); trabalhos com horas, minutos e segundos; conversão de pesos e medidas; utilizamos números inteiros, decimais e negativos. Os objetivos para os praticantes são: Desenvolver concentração, atenção, memorização, percepção, coordenação motora e cálculo mental, sua prática possibilita realizar cálculos em meio concreto, aumenta a compreensão dos procedimentos envolvidos e exercita a mente. O Cuisinaire foi inventado há mais de 50 anos pelo professor belga Émile Georges Cuisinaire Hottelet, que realizou experiências por 23 anos em uma aldeia belga chamada Thuin. Este material é utilizado em todo o mundo. O responsável em difundir a criação do Cuisinaire foi o professor espanhol Caleb Gattegno em 1952, tendo como visão o ensino da matemática de forma lúdica. O material é feito de madeira, constituídos por modelos de prismas quadrangulares, contém 241 barras coloridas quadrangulares com 1 cm de aresta na base, com 10 cores e 10 comprimentos diferentes proporcionais. Ao utilizar o Cuisinaire podemos trabalhar os seguintes conteúdos: Fazer e desfazer construções, fazer construções a partir de representações no plano, cobrir superfícies desenhadas em papel quadriculado, medir áreas e volumes, trabalhar simetrias, construir gráficos de colunas, estudar frações e decimais, estudar as propriedades das operações, efetuar a decomposição de números, efetuar a ordenação de números, estudar e comparar partes e resolver problemas. O Material Dourado foi criado pela médica e educadora italiana Maria Montessori, que através da tomada da consciência da criança criou este material, percebendo que as crianças respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar tarefas, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia. Embora tenha sido desenvolvido para trabalhar a matemática a idealização deste material seguiu os mesmos princípios montessorianos para a criação de qualquer um dos seus materiais, a educação sensorial. Este material tem como objetivo: Desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a concentração, a coordenação e a ordem; gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir, gradualmente as abstrações cada vez maiores; fazer a criança, por ela mesma, perceber os possíveis erros que comete ao realizar uma determinada ação com o material; trabalhar com os sentidos da criança. Soroban - Ábaco Japonês Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban. O ábaco do tipo 1/4, o preferido ainda hoje e fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930. Uma vez que os japoneses utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4 desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna. As utilidades para a humanidade são as mesmas descritas no primeiro item dessa tabela logo acima: Na descrição do item Ábacos.

Referências bibliográficas

Linguagens da Matemática – 3º ano. Reama, Eliane; Montenegro, Priscila. Editora Saraiva. 1ª Edição – 2008. Conversas sobre números, ações e operações – Ramos, Luzia Faraco – PLT 550 – São Paulo: Ática, 2009. Malba Tahan – O homem que calculava – 74ª Ed – Rio de Janeiro: Record, 2008. Kamii, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. 12ª Ed. Campinas: Papirus, 1990.

Links consultados

http://www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/e_fund_a/mat_didat/abaco/abaco.html http://www.cempem.fae.unicamp.br http://www.somatematica.com.br/ http://amomatematicainfantil.blogspot.com.br/2011/12/atividade- numeral-2-e-agrupamentos.html www.google.com.br/imagens http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2011/09/atividades-3-ano-2-serie-matematica.html http://ensinar-aprender.blogspot.com.br/2011/05/problemas-de-matematica-para-2-e-3-anos.html http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/multiplicacao-numeros-2-algarismos-532078.shtml

Atividades de matemática para 3º e 4º anos

Atividades de matemática 3º ano 1) Leia, pense e resolva as operações em seu caderno. a) O Sr. Juvenal possui uma granja onde cria 230 galinhas. Quincas o granjeiro, colheu no final de semana 78 ovos. Se cada galinha bota um ovo por dia, quantas galinhas não botaram ovos? b) O Sr. Juvenal cria, também na granja, meia centena de frangos, 27 pintinhos e mais as 230 galinhas. Quantas aves há na granja? c) O Sr. Juvenal comprou no início do mês, 40 quilos de ração. Depois de alguns dias restavam ainda 27 quilos. Quantos quilos foram gastos nesses dias? Um depende do outro. Para concluir esta atividade, necessita-se resolver passo a passo cada etapa. O (____) é sempre o resultado da questão anterior. 1) Quanto é 1 + 1? (______). 2) E se (_____) + 3 é? (_____). 3) Uma dezena menos (_____) + 4 é? (_____). 4) (____) + meia dúzia é (_____). 5) 10 + (_____), menos meia dezena é? (_____). 6) O (____) + uma unidade, dá? (_____). 7) Sete e sete são quatorze, com mais sete? (____). 8) (____) + meia dezena e quatro unidades, é igual á? (_____). 9) Pois bem, (_____) tem quantas dezenas? (______). 10) (_____) menos uma unidade é? (______). 11) “Mais vale um pássaro na mão, do que (______) voando”. Atividade para o 4º ano 1 – Compras em geral. Levar para a sala de aula, dinheiro sem valor (de mentirinha) e caixas vazias de produtos para simular um mercadinho, distribuir o dinheiro para os alunos e incentiva-los à comprar os produtos, realizando a soma, executando o pagamento e recebendo o troco (devendo revezar entre os compradores e os vendedores), o professor poderá efetuar o cálculo na lousa com a participação oral da sala. 2 – Pesos e medidas. Leva-se uma balança digital e uma fita métrica para a sala de aula, chamamos os alunos de 2 em 2, pesa-se cada um de uma vez colocando o valor correspondente ao peso na lousa, pode-se somar os pesos e perguntar quanto pesam juntos os alunos A e B, ou qual a diferença de peso entre eles, para isso subtraímos. Com a fita métrica, medem-se os alunos e da mesma forma coloca-se o valor na lousa podemos somar as medidas ou compara-las para saber quem é mais alto ou mais baixo. Podemos desenvolver um gráfico, deixar exposto na sala e futuramente realizar novamente a atividade para saber quanto cada aluno cresceu ou engordou em um determinado período.

Números no cotidiano dos alunos

Ao propor tais atividades para os educandos do 3º ano, buscamos utilizar a matemática voltada para a vivência dos alunos, para que as atividades ficassem mais prazerosas e mais interessantes acrescentamos ditados populares na segunda atividade. Gostaram da atividade, embora alguns alunos não conseguissem raciocinar para que pudessem continuar a resolver as questões, porém percebemos que era apenas falta de hábito por não estarem acostumados com desafios e sim atividades do tipo armem e efetuem as operações. Com o auxilio dos professores envolvidos nas atividades, todos conseguiram realiza-la, claro que alguns tiveram mais facilidade que outros, pois a forma de assimilação e o raciocínio das pessoas são diferentes, daí a importância de ter paciência ao trabalhar dentro da pedagogia e principalmente saber respeitar o limite e o tempo individualmente para se obter êxito no processo. Nas atividades propostas para os alunos do 4º ano, todos aprovaram e gostaram do método, pois para eles significava uma matemática diferenciada das que eles estavam acostumados. Pediram para que fizéssemos mais atividades desse tipo além dos desafios propostos em sala de aula.

Cálculo Mental e a Compreensão dos números

CÁLCULO MENTAL E A COMPREENSÃO DOS NÚMEROS O calculo mental é necessário para uma significativa compreensão dos números e suas propriedades, para estabelecer estimativas, para uso prático em atividades cotidianas e contribui na aprendizagem de conceitos matemáticos, como relações, operações, etc. Cada situação de cálculo mental se coloca com um problema que para ser solucionado exige que o sujeito utilize procedimentos originais, construídos por ele próprio, a fim de chegar ao resultado. No entanto é visto como um grande desafio aos professores, propor situações problema, onde estratégias de calculo mental sejam postas em prática. Pesquisas relatam que a habilidade para o calculo mental, em situações escolares, é construída a partir da resolução de uma série de situações problemas, através da interação aluno-colega e aluno-professor. Os jogos matemáticos podem ser uma solução para os professores, já que neste, o aluno busca em seu raciocínio respostas para ele. Podemos apontar quatro razões para o calculo metal nas escolas, são elas: 1- Influi positivamente na capacidade de resolver problemas; 2- Aumenta o conhecimento do aluno sobre o campo numérico; 3- Habilita a construção do conhecimento; 4- Deve ser acompanhado de um aumento progressivo do calculo mecânico.

Calculo Mental, concreto e técnicas operatórias

CÁLCULOS MENTAL, CONCRETO E TÉCNICAS OPERATÓRIAS - Cálculo Mental: É o cálculo realizado sem registro ou material concreto. Porém, para conseguir realizar o cálculo mental, a pessoa precisa ter passado pelo processo de construção e assimilação das operações, utilizando tanto registros como operações concretas. - Cálculo Concreto: Para efetuarmos o cálculo concreto podemos utilizar materiais tipo: - Material não estruturado – montinhos de palito. - Material dourado - Material simbólico. Técnicas operatórias expandidas (decompostas): registra passo a passo as ações realizadas. Técnicas operatórias da adição: - Adição sem agrupamentos - Adição com agrupamentos Técnicas operatórias da subtração: - Subtrações sem desmanchar grupos - Subtrações em que desmanchamos grupos Técnicas operatórias da multiplicação - Descubra o segredo de várias vezes 10 – em duplas - Descubra o segredo de várias vezes 100 – em duplas - Decompor em fatores menores ajuda o cálculo mental - As diversas escritas da multiplicação (expandida, reescrita, longa, breve e tabela). - Multiplicação por dezenas: vivência com material dourado. Técnicas operatórias da divisão: - Processo da divisão por estimativa - Processo longo da divisão - Divisão com dois ou mais dígitos no divisor - Divisão pelo processo breve - Jogos que estimulem a agilidade em cálculos - Troca 10 (Nunca 10) - Troca 10 com regras que envolvem cálculo mental – em duplas

Constance Kamii e Malba Tahan

CONSTANCE KAMII E MALBA TAHAN Em seu livro “A criança e o número”, Constance Kamii acredita que as formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias, são adquiridas com a criação de todos os tipos de relações, pois o educador deve encorajar a criança a fazer relações com todos os tipos de objetos, eventos e ações possíveis, ex: jogos em grupo. Segundo a autora, o educador deve encorajar as crianças a pensarem sobre número e quantidade de objetos em situações significativas para ela, pensando em quantidade sempre que sentirem necessidade e interesse (quantificação de objetos), estimulando o raciocínio lógico e trabalhando com objetos móveis. Para ela, a interação social com os colegas e professor são fundamentais, pois a troca de ideias auxilia no caminho de se chegar à resposta certa, sem a correção feita pelo professor. O professor é o mediador desse processo, reconstruindo o raciocínio do aluno para que ele possa entender a base do erro. Já no livro “O homem que calculava” de Malba Tahan, o personagem desenvolveu a habilidade de calcular qualquer coisa através da observação e do emprego da lógica. A matemática apresenta-se de um modo trivial, pois ele fazia cálculos de situações cotidianas e que lhe davam prazer. Entendemos que as técnicas adotadas pelos dois autores auxiliam de uma forma positiva o ensino do conceito de número, deixando claro que o educando passa a ser sujeito e o professor mediador desse processo, e que o raciocínio lógico, a interação social e fatos do cotidiano da criança contribuem para uma eficaz aprendizagem.

Situações em que utilizamos as operações matemáticas

1 – Ao realizar compras, somamos os valores e conferimos os trocos. 2 – Ao verificar a diferença entre um número e outro subtraímos os valores. (ex. a diferença de idade entre pessoas). 3 – Ao realizar contagem usamos a sequencia numérica. 4 – Quando usamos uma medicação, precisamos realizar a dosagem para tomar a quantidade correta. 5 – Ao dividir uma pizza ou um bolo, usamos a fração. 6 – Na culinária, pesamos os produtos para obter a quantidade desejada conforme a receita. 7 – Ao verificar os preços em supermercados, feiras, farmácias entre outros, utilizamos a matemática. 8 – Na construção, os responsáveis (engenheiros, pedreiros) utilizam de medidas e cálculos para a compra do material necessário, para verificar espaços, tempo da obra etc. 9 – A costureira ao produzir uma roupa, precisa saber quanto precisará de tecido, linha, renda, botões etc., para isso ela utiliza medidas e quantidades. 10 – Na escola os professores utilizam os números para calcular a nota dos alunos, quantidade de alunos e carteiras. 11 – Quantas pessoas subiram ou desceram do ônibus. 12 – Durante uma viajem calculamos a quilometragem de ida e volta e a quantidade de combustível utilizada. 13 – Nº da residência, do CEP e placas. 14 – Ao colocar o creme dental na escova ou o açúcar no café, utilizamos medidas ou quantidade. 15 – Horários, de entrada e saída da escola. 16 – Contamos os dias, os meses e o ano. 17 – Ao quitar as contas mensais utilizamos as operações matemática. 18 – Combinações de roupas. 19 – A criança pulando corda, ou amarelinha também conta os pontos que fez. 20 – Números de documentos tipo RG, CPF, senhas bancárias etc.

Atividades utilizando o àbaco

Resolva os problemas a seguir utilizando o ábaco. (3º ano). 1) Sílvia e Tânia fizeram flores de dobradura para enfeitar o mural da classe. Sílvia fez 35 flores vermelhas e Tânia fez 42 flores amarelas. Agora elas querem saber quantas flores estão prontas no total. 2) Júlio e Tatiana ganharam um quebra-cabeça com 65 peças. Eles já conseguiram encaixar 23 peças. Quantas peças eles ainda não encaixaram? 3) Paulo coleciona figurinhas de futebol. Ele tinha 39 figurinhas repetidas e conseguiu trocar quinze delas. Quantas figurinhas Paulo ainda pode trocar? 4) Patrícia organiza seus adesivos em uma pasta. Ontem ela contou os adesivos e viu que tinha 28. Hoje, tia Ana trouxe outros 10 adesivos para Patrícia. Quantos adesivos patrícia tem agora? 5) Daniel estava brincando com seus blocos de encaixe. Ele montou um castelo com 53 peças e ainda sobraram 22 peças na caixa do jogo. Quantas peças de encaixe tem o jogo completo? 6) Os alunos dos 3º anos foram assistir a um filme no auditório da escola. No auditório havia 95 poltronas e doze dessas poltronas ficaram vazias. Quantas pessoas estavam sentadas no auditório?

Texto argumentativo de Matemática

TEXTO DE MATEMÁTICA Texto dissertativo argumentativo sobre as possibilidades de intervenções que o professor deve fazer para uma criança que está no processo inicial da construção do conceito de número. A forma em que é introduzido o conceito de números na vida de uma criança pode fazer toda a diferença entre gostar ou não da famosa matemática. Por esse motivo o educador deve estar apto e preparado para tal função. Até algum tempo atrás, primeiro ensinava-se a criança contar até 10, depois até 50 e assim por diante, porém a concepção de métodos de ensino foram inovadas e hoje leva-se em consideração a capacidade que o aluno possui em construir o seu conhecimento, e o professor que antes era apenas o transmissor desse conhecimento, hoje é o facilitador e orientador nesse processo, auxiliando o educando a questionar, pensar, discutir, fazendo com que juntamente com os colegas cheguem a solução problema e estimule o raciocínio. Pode-se relacionar a concepção de alguns teóricos pensadores como: Piaget, Vygotsky e Wallon a essa forma de aprendizagem, pois: Para Piaget: “A criança já nasce com possibilidades que são herdadas e que se desenvolvem a partir das interações com o meio...” e a aprendizagem de conceito de número é “uma síntese de dois tipos de relações que a criança elabora entre os objetos (por abstração reflexiva), uma é a ordem e a outra é a inclusão hierárquica”. Na visão de Vygotsky: “O homem constitui-se como tal através de suas interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é transformado...”. e “... há possibilidade da passagem de uma capacidade potencial para uma capacidade real de aprendizagem”. Já Wallon; considera a criança como um ser social desde o nascimento, enfatiza a vinculação entre a afetividade e o movimento. Diante desses três grandes pensadores, chega-se a conclusão que o indivíduo tem possibilidades de se desenvolver sozinho, porém, se tiver uma orientação relacionada a afetividade por parte de seu orientador e do meio ao qual está inserido, esse processo se torna mais fácil, gratificante e prazeroso, não causando traumas no aprendizado. Segundo Constanci Kamii, a metodologia de matemática deve estar relacionada ao cotidiano e aos conhecimentos prévios do aluno, a ampliação do conceito matemático deve estar relacionada a um ambiente educador que respeite o ritmo individual no brincar, descobrir, interagir e produzir cultura. Em seu livro “A criança e o número”, Constance Kamii diz que existem princípios de ensino e que o educador deve encorajar a criança à criação de todos os tipos de relações, a quantificar os objetos e a ter a interação social com os colegas e os professores. Pode-se utilizar de um ensino baseado em brincadeiras, em histórias, cantigas, jogos de regras, atividades lúdicas, elaboração de coleções e atividades de culinária como fontes de aprendizagem. Ao trabalhar através do lúdico o educando sente-se em um ambiente atraente que serve de estímulo para o seu desenvolvimento integral, facilitando assim o processo de aprendizagem como um todo. Hoje temos alguns objetos bem conhecidos para serem utilizados no processo de aprendizagem, como por exemplo: o material dourado criado por Maria Montessori, segundo ela “... Surgiu assim tal entusiasmo pelo trabalho com os números, particularmente com os números decimais, que pôde afirmar que os exercícios de aritmética tinham se tornado apaixonante”., e outros não tão conhecidos como o Sorobam, Cuisinaire, e o Ábaco que embora conhecido também seja pouco utilizado. Como demonstrado, as opções para se trabalhar são várias, porém, embora se tenha todo esse material disponível, ainda é possível encontrar professores que utilizam de uma metodologia tradicional, não respeitando o conhecimento e a capacidade de seus educandos. Os códigos matemáticos parecem indecifráveis para a maioria das pessoas, porém deve haver dedicação para a compreensão dos mesmos. Muitos professores estão desatualizados e possuem uma visão ultrapassada sobre matemática causando traumas irreversíveis nos alunos. O primeiro passo para que se tenha um aprendizado eficaz é a atualização dos professores, com novos cursos de formação focados na valorização do conhecimento e na capacidade que cada indivíduo traz consigo. Ao trabalhar dessa forma com os educandos, certamente haverá mais pessoas no futuro que tenham prazer em trabalhar com essa disciplina, que embora vista como vilã é uma matéria muito gostosa de trabalhar e aprender.

Plano de aula: A história da Matemática

PLANO DE AULA DE MATEMÁTICA Tema: História da Matemática Público Alvo: 4º ano Fundamental I (9anos) Tempo Previsto: 3 aulas. Conteúdo: - Mostrar a História da matemática. - Construção dos números. - Esclarecer processo de numeralização. Situação didática: Mostrar um vídeo da história da matemática. Questionar, para que a matemática é importante em nossa vida. Dividir a sala em grupos de 4 pessoas e distribuir desafios, enigmas e situações problemas. Recursos: Data show, folhas com exercícios e cronometro. Objetivos gerais: Despertar o foco da escola que é preparar o individuo, para isso a matemática lhe dá condições de tomar decisões, contribui para que o aluno tenha condições de enfrentar desafios, pois ele vive numa sociedade informatizada e globalizada, onde o conhecimento é requisito fundamental e dessa maneira precisa da matemática. Objetivo específico: Dar ao aluno a possibilidade de buscar uma nova forma de ver e fazer matemática, contribuindo para a construção do conhecimento matemático, fazendo com que o aluno não aprenda somente calcular, resolver problemas e decorar, mas tornar o aluno capaz de através das estratégias construir significado e torná-lo capaz de analisar, discutir etc. Justificativa: A história da matemática traz outra forma de ver e entender esta disciplina, tornando-a mais prazerosa. Favorece o conhecimento como um todo. Cronograma: 1º momento: No primeiro dia, apresentar o vídeo sobre a história da matemática. Fazer questionamentos e ouvir as opiniões sobre o uso da matemática no cotidiano. 2º momento: No segundo dia, retomar o conteúdo e fazer atividades propondo desafios. 3º momento: No terceiro dia, aplicaremos a avaliação. Avaliação: Fazer uma brincadeira em grupos tipo “amigo secreto” com desafios. Propor para que os grupos respondam sobre as questões apresentadas na aula. Avaliar: interação, iniciativa para resolução e respostas para diagnosticar se internalizaram o conteúdo.

Vamos fazer o nosso próprio Ábaco

Título da aula: Criação do próprio Ábaco. Idade: Para a criação do Ábaco não há idade específica, todos podem criar, o que vai diferenciar é na hora da utilização, podemos trabalhar com atividades variadas e com graus de dificuldades conforme o ano em que se vai trabalhar. Objetivo: Apresentar para as crianças as sentenças matemáticas através do lúdico. Justificativas: Ao construir o seu próprio Ábaco a criança valoriza mais o aprendizado e cria-se um vínculo maior entre o material e o aluno. Materiais: 1 embalagem de ovos de meia dúzia. 5 palitos de churrasco. Macarrão com furinhos (tipo Padre nosso). Execução: Pegue metade da embalagem de ovos, peça para colocarem os palitos nas divisões ao meio conforme mostra o desenho abaixo, classificar como unidade, dezena, centena, milhar..., utilizar os grãos de macarrão para efetuar as contas. Ensinar a criança a trabalhar com o ábaco no lugar da calculadora e mostrar que é possível fazer contas e resolver problemas com este instrumento de aprendizagem.

Atividades para Educação Infantil e 1º Ano

Atividades 2º e 3º anos

Conhecendo a História dos Problemas

Conhecendo a História dos Problemas

Conhecendo a História dos Números

Conhecendo a História dos Números